Segundo agência de viagens, medida tem como objetivo assegurar o cumprimento dos compromissos assumidos com clientes, ex-colaboradores e fornecedores.
A agência de viagens 123 Milhas entrou com pedido de recuperação judicial nesta terça-feira (29). O requerimento foi feito à 1ª Vara Empresarial da Comarca de Belo Horizonte, em Minas Gerais.
Em seu site, a página referente à linha PROMO 123 (que a empresa já havia suspendido, em 18 de agosto, são os pacotes e a emissão de passagens de sua linha promocional, afetando viagens já contratadas, de datas flexíveis, com embarques previstos de setembro a dezembro de 2023.) foi atualizada contendo a seguinte informação:
"A 123milhas informa que protocolou junto ao Tribunal de Justiça de MG hoje, 29/08/2023, um pedido de Recuperação Judicial, com o objetivo de superar esse momento e propor uma saída de viabilidade financeira. Por essa medida, a empresa está impedida temporariamente, sob as penalidades da lei, de realizar pagamentos de qualquer natureza, referente a transações realizada até a data de 29/08/2023. Dessa maneira, enquanto estiver em tramitação o processo de Recuperação Judicial, seu voucher não poderá ser solicitado.
A 123milhas está fazendo todos os esforços para apresentar o plano de Recuperação Judicial que busca viabilizar a preservação da empresa e a quitação dos compromissos com seus clientes.
Mais uma vez, pedimos desculpas pelos transtornos, assumindo o compromisso de manter todos informados, seja via o processo, seja via o site da 123milhas."
No pedido de recuperação feito à Justiça, a defesa alega que a empresa está enfrentando a pior crise financeira desde sua fundação em 2016 "decorrente da cumulação de fatores internos e externos, que impuseram um aumento considerável de seus passivos nos últimos anos". A empresa afirma ainda que usará a recuperação judicial para cumprir obrigações de "forma organizada".
Além do próprio CNPJ da 123 Milhas, também entram no pedido de recuperação as empresas Art Viagens (Hotmilhas), empresa suporte para emissão de passagens por milhas, e a Novum, holding que detém 100% do capital da agência de viagens.
A nota na íntegra com mais detalhes pode ser acessada no portal do G1 clicando aqui.
Após a solicitação de recuperação judicial, a empresa deixa de receber cobranças por algum tempo. Contudo, durante este período, ela deve apresentar uma estratégia para recuperação financeira. O plano é avaliado pelos credores, que definem se é razoável ou não que a empresa siga para o processo de recuperação judicial.
Com isso, caso o plano seja aceito e processo de recuperação judicial. Ao final, caso tudo dê certo, a empresa finaliza o processo, pagando todos os seus credores, ou seja, cumprindo com suas obrigações. Do contrário, ela terá que decretar falência.
Nesse cenário, se você:
Conte aqui nos comentários qual é sua situação e o que você pretente fazer e caso tenha alguma dúvida, não deixe de perguntar também!
Fontes: 123milhas, CNN Brasil, Infomoney, Exame, G1
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